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A China exportou 235,93 GW de módulos fotovoltaicos em 2024, um aumento de 13% em relação aos 207,99 GW em 2023, de acordo com dados alfandegários da PV InfoLink.
As remessas globais de módulos aumentaram 13% ano a ano, superando as expectativas de demanda, com exceção da Europa, onde as remessas caíram 7%. Outras regiões tiveram forte crescimento. O Oriente Médio aumentou 99%, a África saltou 43%, a região Ásia-Pacífico aumentou 26% e as Américas também avançaram 10%.
A Europa importou 94,4 GW de módulos em 2024, abaixo dos 101,48 GW em 2023. Excluindo a Holanda, o maior centro de transporte da Europa, a Espanha ficou em segundo lugar nas importações de módulos chineses, com 10,57 GW, uma queda de 10% ano a ano em relação aos 11,75 GW em 2023, enquanto a Holanda liderou com uma participação de 40%.
A Ásia-Pacífico importou 68,11 GW de módulos no total, um aumento de 26% em relação aos 53,93 GW em 2023. O Paquistão liderou a região, trazendo 16,91 GW, um aumento de 127% em relação aos 7,47 GW, respondendo por 25% das importações da região. A Índia veio logo atrás com 16,73 GW, também respondendo por quase 25%.
As remessas acumuladas para as Américas atingiram 33,28 GW, um aumento de 10% ano a ano. O Brasil liderou a região com 22,5 GW, um aumento de 9% em relação aos 20,61 GW, respondendo por 68% do total de importações, seguido pelo Chile com 2,48 GW, ou 7%.
As remessas para o Oriente Médio totalizaram 28,79 GW, um aumento de 99% em relação aos 14,46 GW em 2023. A Arábia Saudita foi responsável pela maior parcela com 16,55 GW, um aumento de 115% em relação aos 7,71 GW, representando 58% das importações da região, seguida pelos Emirados Árabes Unidos com 16%, com 4,51 GW.
A África importou 11,36 GW em 2024, um aumento de 431 TP3T em relação aos 7,94 GW. A África do Sul liderou com 3,81 GW, uma queda de 71 TP3T em relação aos 4,11 GW, respondendo por 341 TP3T das importações da região, seguida pelo Marrocos com 1,13 GW, ou 101 TP3T.
Em 2025, os principais fatores a serem observados incluem a fraqueza econômica da Europa, o impulso da Índia para a produção doméstica e os ajustes tarifários do Brasil. Os mercados emergentes no Oriente Médio, Sudeste Asiático e Europa Oriental podem continuar a crescer, com a demanda global esperada para aumentar de 4% a 9%.